O jornalismo cidadão é uma faca de dois gumes, pois se por um lado ele permite que os indivíduos participem ativamente de discussões e insiram no mundo da informação, por outro, causa controvérsias ao colocar o cidadão comum exercendo o papel do jornalista e colocando em risco o relato mais próximo da verdade.
O conceito de jornalismo cidadão refere-se a uma forma de comunicação onde a informação é produzida pelo cidadão comum, cuja principal ocupação não é a produção jornalística.
O que acontece é que os indivíduos podem produzir matérias falsas, de interesses particulares sem vínculo com a idoneidade da informação, tão pouco preocupação com a apuração dos fatos. Por outro lado, através da colaboração deles, os jornalistas podem rodar o mundo e obter furos de reportagem que a distância não permitiria alcançar a notícia no imediatismo. Foi o caso do 11 de setembro, no qual milhares de brasileiros davam depoimentos via Internet dos acontecimentos.
Nesses casos, o internauta assume um papel ativo na sociedade e contribui para o processo de coleta, relato, análise e disseminação das notícias e da informação. O objetivo desta participação é fornecer a informação independente, confiável, precisa, completa e relevante fazendo com que uma aldeia global seja permeada entre todos.
Existe outro problema que precisamos salientar no jornalismo cidadão que são os erros gramaticais e a credibilidade dos blogs independentes. Os blogueiros, que também fazem parte desse novo universo, perdem a confiança dos leitores por apresentarem palavras escritas de forma inadequada, sem respeito às normas cultas, bem como, manterem os blogs sem atualização diária.
Ao perceber a falha dos blogs alternativos, as redações tradicionais absorveram o jornalismo cidadão e criaram espaço para o leitor dá a opinião através de chats, fóruns de discussão, enquetes e solicitação de envio de pautas e fotos para a produção jornalística.
Houve uma hibridização do profissional de jornalismo com o cidadão que também quer integrar com o mundo da notícia. É assim uma interação mediada, na qual há um consenso entre o que será relevante ou não com base nos valores de notícia estabelecidos pela profissão que vão desde o ineditismo até o improvável. Mas ao passar pelo crivo de um jornalista, a idéia independente do civil continua tendo validade ou estamos diante de uma nova forma de jornalismo para ludibriar o leitor e enganá-los com uma suposta participação, moldada de acordo com o interesse da linha editorial do jornal e dos grandes veículos?
E os sindicatos, bem como, sites das minorias e blogs de “ilustres desconhecidos” conseguiram sobreviver aos concorrentes de peso das mídias tradicionais? Desistirão de enviar mensagem a um grupo pequeno?
O conceito de jornalismo cidadão refere-se a uma forma de comunicação onde a informação é produzida pelo cidadão comum, cuja principal ocupação não é a produção jornalística.
O que acontece é que os indivíduos podem produzir matérias falsas, de interesses particulares sem vínculo com a idoneidade da informação, tão pouco preocupação com a apuração dos fatos. Por outro lado, através da colaboração deles, os jornalistas podem rodar o mundo e obter furos de reportagem que a distância não permitiria alcançar a notícia no imediatismo. Foi o caso do 11 de setembro, no qual milhares de brasileiros davam depoimentos via Internet dos acontecimentos.
Nesses casos, o internauta assume um papel ativo na sociedade e contribui para o processo de coleta, relato, análise e disseminação das notícias e da informação. O objetivo desta participação é fornecer a informação independente, confiável, precisa, completa e relevante fazendo com que uma aldeia global seja permeada entre todos.
Existe outro problema que precisamos salientar no jornalismo cidadão que são os erros gramaticais e a credibilidade dos blogs independentes. Os blogueiros, que também fazem parte desse novo universo, perdem a confiança dos leitores por apresentarem palavras escritas de forma inadequada, sem respeito às normas cultas, bem como, manterem os blogs sem atualização diária.
Ao perceber a falha dos blogs alternativos, as redações tradicionais absorveram o jornalismo cidadão e criaram espaço para o leitor dá a opinião através de chats, fóruns de discussão, enquetes e solicitação de envio de pautas e fotos para a produção jornalística.
Houve uma hibridização do profissional de jornalismo com o cidadão que também quer integrar com o mundo da notícia. É assim uma interação mediada, na qual há um consenso entre o que será relevante ou não com base nos valores de notícia estabelecidos pela profissão que vão desde o ineditismo até o improvável. Mas ao passar pelo crivo de um jornalista, a idéia independente do civil continua tendo validade ou estamos diante de uma nova forma de jornalismo para ludibriar o leitor e enganá-los com uma suposta participação, moldada de acordo com o interesse da linha editorial do jornal e dos grandes veículos?
E os sindicatos, bem como, sites das minorias e blogs de “ilustres desconhecidos” conseguiram sobreviver aos concorrentes de peso das mídias tradicionais? Desistirão de enviar mensagem a um grupo pequeno?
*Artigo: Flávia Varela - Grupo Interação
Você acha que o jornalismo cidadão é bom para a sociedade?
9 comentários:
É importante para sociedade na medida que estimula o senso crítico. No entanto, o jornalista deve apurar a informação para não trazer problemas de interpretação para a sociedade com a publicação de matérias erradas.
Zanete Dadalto
Professora de Comunicação Social
zanetedadalto@uol.com.br
O problema do jornalismo cidadão é que a Empresa jornalística filtra as informações convenientes para a linha editorial do jornal divulgando apenas o que interessa para Empresa.
Placidino Márcio
estudante de jornalismo
placidinomarcio@hotmail.com
O jornalismo cidadão é uma iniciativa legal, onde o leitor pode colocar sua opinião spbre o bairro onde mora, o local onde trabalha, enfim. Ele pode exigir.
Wanderlei Rodrigues Hamer
estudante de enfermagem
wrh1980@hotmail.com
Com toda certeza.Afinal não há meio mais rápido e com maior absorção pela sociedade do que o jornalismo cidadão.Viabilizar informações, ajuda a formar cidadãos com senso crítico e o mais importante a esclarecer situações que podem passar despercebidas diante de pessoas sem a notícia,conhecimento e informação diária.
Thiara Dumas
olá.Acho sim que o jornalismo cidadão é importante para a sociedade, pois é através dele, como já foi dito aqui, que conseguimos obter informações em tempo real. Mas é claro, também, que isso traz uma certa invasão de privacidade.
Então, como nada no mundo é perfeito, devemos sempre analisar os conteúdos e tirar proveito das coisas que são boas e necessárias para a nova informação constante...
Tathyane Nascimento
estudante de pedagogia
tatnas@hotmail.com
Sim o jornalismo cidadão é bom .
Hozana Fraisleben
estudante de jornalismo
zanaff@gmail.com
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